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O Mercado é livre, mas é justo?


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O Mercado Livre pode ser um facilitador para empreendedores, mas a justiça desse mercado depende do ponto de vista. Para grandes lojas e empresas bem estruturadas, a plataforma pode ser um ótimo canal de vendas. Já para quem vem da periferia e busca crescer de forma independente, as taxas e regras da plataforma podem ser um grande obstáculo.

Isso levanta uma reflexão importante: será que a periferia precisa de sua própria plataforma de vendas? Algo realmente livre e justo para os pequenos?


Reflexões:


1. O Mercado Livre e a Liberdade Econômica

  • Em tese, o Mercado Livre oferece uma plataforma acessível para pequenos empreendedores e autônomos venderem seus produtos, sem precisar de uma loja física.

  • No entanto, a estrutura da plataforma realmente permite a competição justa entre os pequenos vendedores e os grandes lojistas?


2. Taxas e Custos Ocultos

  • A taxa de venda do Mercado Livre pode chegar a 19% sobre o valor do produto, dependendo do tipo de anúncio e da categoria. Isso pode inviabilizar o lucro de pequenos comerciantes.

  • Além disso, há o custo do Mercado Envios, onde o frete pode ser mais caro para vendedores menores.


3. Atendimento ao Cliente e Proteção ao Vendedor

  • O Mercado Livre prioriza o comprador, o que pode ser positivo para evitar golpes.

  • Mas, por outro lado, há casos de vendedores sendo prejudicados por devoluções indevidas e decisões automáticas da plataforma que favorecem o comprador sem uma análise mais profunda.


4. Concentração de Poder e Impacto na Economia Periférica

  • Pequenos empreendedores periféricos enfrentam dificuldades para competir com os grandes vendedores, que têm mais capital para investir em publicidade dentro da própria plataforma.

  • A dependência da tecnologia e das regras do Mercado Livre também coloca em risco a autonomia dos vendedores, pois qualquer mudança nos algoritmos ou políticas pode afetar diretamente suas vendas.



5. Alternativas para a Periferia?

  • Com a ascensão do Pix e do WhatsApp Business, muitos empreendedores periféricos estão buscando vender diretamente, sem depender de plataformas que cobram taxas elevadas.

  • Redes sociais como Instagram e TikTok também se tornaram alternativas viáveis para venda direta.

 
 
 

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